quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Energia Renovada


Consórcio pretende gerar energia elétrica a partir do calor do maior deserto do mundo em detrimento das usinas nucleares alemãs



Devido às altas temperaturas no Saara o consórcio Desertec preparou um projeto de implantação de painéis solares nas dunas do deserto ainda para este ano. Caso tudo ocorra dentro do prazo a Espanha já receberá energia elétrica oriunda do Saara.
O funcionamento será bem simples: os painéis metálicos direcionarão a luz solar para tubulações onde a água evaporará. Desta forma, haverá pressão suficiente para fazer girar as turbinas que produzirão energia elétrica. A usina funcionará 24 horas por dia por conta do armazenamento do calor em grandes tanques de sal derretido. No auge do projeto (2050) a produção irá beirar a casa dos 500 gigawatts de volume de energia que serão transmitidos por cabos de alta resistência que garantem o mínimo de perdas.
A ideia é atender ao consumo energético da Europa, Oriente Médio e norte da África em 2050. Para isso nos próximos 38 anos haverá um investimento de pelo menos 400 bilhões realizado pelo consórcio. A expectativa é de que 15% de toda energia consumida na Europa seja produzida pela usina, tarefa difícil já que as placas solares ainda são muito ineficientes. Desta forma, haverá uma grande “limpeza” energética devido a necessidade de fechamento das usinas nucleares alemãs até 2022. Assim, elas darão lugar às usinas solares do Marrocos (1º lugar a serem instalados os painéis metálicos). Com as recentes mudanças ocasionadas pela “Primavera Árabe” o consórcio acredita que os países da região se mostrarão mais abertos devido à dimensão do projeto.

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