quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Teste: Eu sou uma pessoa sustentável?

Questão número 1

Você já ouviu falar em sustentabilidade?

a) sim, várias vezes.
b) não, nunca ouvi.
c) sim, poucas vezes.
Questão número 2
O que você entende por sustentabilidade?
a) É uma prática de desenvolvimento que não prejudica o meio ambiente.
b) É uma forma de viver bem.
c) É só uma expressão que está na moda.
Questão número 3
O que você faz com o lixo de sua casa?
a) separo para coleta.
b) jogo em um terreno baldio.
c) coloco em um saco de lixo sem separá-lo.
Questão número 4
Enquanto você escova os dentes:
a) Deixa a torneira aberta.
b) Abre só para lavar a boca.
c) Nunca prestou atenção nisso.
Questão número 5
Como você faz para limpar o quintal ou a área de sua casa?
a) Varro para recolher o lixo e depois reutilizo a água da máquina de roupa para lavá-lo.
b) Jogo água com a mangueira até o lixo correr para o ralo.
c) Varro, recolho o lixo e lavo com mangueira.
Questão número 6
O que você faz com os objetos que já não usa mais?
a) Joga fora.
b) Reutiliza de alguma maneira ou mesmo recicla.
c) Doa para alguém.
Questão número 7
Como você utiliza a luz de sua casa?
a) Acende todas as lâmpadas.
b) Acende apenas de alguns cômodos.
c) Acende apenas do cômodo em que você estiver.
Questão número 8
Que tipo de lâmpadas você tem em casa?
a) lâmpadas comuns.
b) lâmpadas fluorescentes.
c) lâmpadas fluorescentes e comuns.
Questão número 9
Como você utiliza os produtos de limpeza em sua casa?
a) Utilizo todos os dias, mas em quantidade pequena.
b) Faço uso apenas em casos de real necessidade.
c) Utilizo todos os dias em quantidade grande para limpar bem a casa.
Questão número 10
Que tipo de alimentos você costuma consumir?
a) Os enlatados e congelados.
b) Os naturais.
c) Os naturais e enlatados.

Gabarito – Some os pontos referentes a letra da questão

1- a) 3    b) 1   c) 2
2- a) 3    b) 2   c) 1
3- a) 3    b) 1   c) 2
4- a ) 1    b) 3   c) 2
5- a) 3     b) 1   c) 2
6- a) 1     b) 3   c) 2
7- a) 1     b) 2   c) 3
8- a) 1     b) 3   c) 2
9- a) 2     b) 3   c) 1
10- a) 2    b) 3   c) 1

De 10 a 15

Pouco sustentável. Você precisa usar mais práticas sustentáveis para ajudar o meio ambiente.

De 16 a 20

Bastante sustentável. Você ainda pode melhorar, mas já ajuda muito na conservação da nossa natureza.

De 21 a 30

Parabéns! Você está no caminho certo, continue a ser sustentável e a preservar nossos recursos naturais.

Reutilize

O reutilize é um grupo composto por dez pessoas e tem como objetivo fazer a coleta de materiais recicláveis nos arredores da Pituba, em Salvador. O projeto é enviar tudo o que recolhem para uma empresa chamada Canore, composta por 14 famílias de classe baixa para que elas possam vender pra uma empresa de reciclagem e ficarem com os lucros. O ponto de coleta e de encontro fica no Centro Comunitário da Paróquia Nossa Senhora da Luz e durante toda a semana recebe materiais para que no sábado sejam levados para a Canore. Traga seu material reciclável que além de ajudar o planeta você vai estar ajudando pessoas mais necessitadas.

Contatos do grupo:
Yasmin Santana - (71) 99073007
Thiago Batata - (71) 87745574
Breno Batalha - (71) 91102459

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O fim da energia nuclear no Japão

A promessa de que todos os reatores nucleares do arquipélago japonês sejam desligados até 2030 foi bem recebida pelo Greenpeace Japão, mas a organização não deixou de ressaltar que 18 anos ainda é muito tempo para manter a população livre de ameaças de novos acidentes.
A decisão é um reconhecimento de que o Japão não precisa e não quer energia nuclear, e foi tomada após incessantes protestos pela população japonesa depois do desastre em Fukushima.

Mesmo assim, o Greenpeace Japão alertou que o anúncio poderia ter sido mais ambicioso e que o governo e o setor energético devem se esforçar para eliminar rapidamente a energia nuclear e incentivar soluções que evitem futuros desastres.
“A estratégia do governo japonês envolve a desativação das usinas quase duas décadas depois do que deveria ter sido feita. Também esclarece para os empresários que as energias renováveis são o futuro”, disse Kazue Suzuki, da Campanha de Nuclear do Greenpeace Japão.
Kazue ainda disse que “o governo deve usar sua nova estratégia de energias renováveis para políticas mais ambiciosas, para buscar melhores medidas de eficiência energética, e progredir com avanços cada vez mais ambiciosos por uma economia verde que assegure a prosperidade futura do Japão”.
O Greenpeace demonstrou em sua publicação Revolução Energética que o Japão pode se recuperar economicamente sem deixar de cumprir suas obrigações de reduzir os gases de efeito estufa até 2020 e sem ter que ligar novamente nenhuma das usinas que foram desativadas depois do acidente em Fukushima.
O governo do Japão já obteve alguns resultados positivos. No dia 1o de julho, após apenas um mês de operação, 560 MW ou 20% do objetivo total do governo para 9 meses foi alcançado, mostrando que a legislação adequada já está incentivada o começo de da revolução das energias renováveis.
“Por muito tempo, os líderes do Japão ignoraram a população e colocaram em risco a saúde, segurança e estabilidade econômica de cada cidadão investindo em energia nuclear. E enquanto as pessoas de Fukushima continuarem a sofrer, todo o resto do país também sofrerá”, afirmou Suzuki. “Esse anúncio deve se tornar uma lei, caso contrário será visto como nada mais do que falatório para arrecadar votos antes da próxima eleição”.
“Um futuro livre de energia nuclear não é uma escolha, é inevitável. Essa estratégia energética fornece ao Japão o primeiro passo para eliminar os riscos nucleares para sempre. Além disso, é uma mensagem para que outros países também se comprometam a por um fim ao uso dessa tecnologia perigosa de uma vez por todas”, acrescentou Suzuki.

Dicas de livros

Anuário Brasileiro das Energias Renováveis

Título: Anuário Brasileiro das Energias Renováveis
Autor: Vários
Resumo: O Anuário vai ser a mais importante e completa fonte para pesquisas, promoção de ações governamentais e também como da inciativa privada em energia renovável, artigos e matérias dos principais pesquisadores a nível mundial como: Dr. Laércio Couto (Renabio), Dr. Saulo Philipe Guerra, entre outros.

Ediçãohttp://www.anuarioenergiasrenovaveis.com/
Idioma: Português 




Energias Renováveis

Título: Energias Renováveis
Autor: Vários (28 autores)
Resumo: Este projecto surgiu para sensibilizar e esclarecer sobre o tema das Energias Renováveis. Participaram as pessoas que mais tem contribuído para a mudança inevitável das energias e sustentabilidade do nosso país
Edição: Atelier Nunes e Pã
Idioma: Português / Inglês
Contactohttp://www.ateliernunesepa.pt




Energias Renováveis, a Opção Inadiável



Título: Energias Renováveis, a Opção Inadiável
Autor: Manuel Collares Pereira
Resumo: O livro aborda a problemática energética e as várias soluções que podem representar as Energias Renováveis, oferecendo um panorama da situação em Portugal e da técnologia que rodeia os diversos tipos de Energias Renováveis, desde a éolica até ao solar.
Edição: SPES, Lisboa, 1998
Idioma: Português 

Dicas de sites

https://www.facebook.com/EngenhariaE/info
O Engenharia é: é um canal de notícias, colunas, coberturas ligadas às mais diversas áreas da engenharia, tendo o intuito de levar o conhecimento tecnológico aos leitores, bem como erradicar o analfabetismo científico. De maneira simples, dinâmica e objetiva, o canal possui um público direcionado, extremamente fiel e bastante abrangente no que diz respeito à faixa etária, pois atinge graduandos e
 graduados nas diversas áreas de engenharia, apostando na comunicação com seus fãs através do Facebook, Twitter, Google+, e YouTube. 

O movimento Planeta Sustentável, lançado pela Editora Abril, tem como objetivo debater, informar e produzir conhecimento sobre sustentabilidade de uma forma bem interessante que agrada a todos os públicos. O site conta também com uma parte dedicada para as crianças (www.planetasustentavel.abril.com.br/planetinha). 

Diante da dificuldade de encontrar informações sobre energias renováveis e biocombustíveis, estudantes de Engenharia Bioenergética criaram esse site, onde você pode encontrar informações, notícias, artigos, curiosidades, vídeos e dicas sobre o assunto. É uma fonte de pesquisa segura e sem parcialidade! 

O site Portal das Energias Renováveis é uma fonte segura que através de notícias e artigos explica ao leitor cada energia renovável. O site contém vídeos explicativos, indicações de livros e sites, glossário e a legislação. 

O projeto Cidades Solares foi uma iniciativa do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL), em parceria com o Instituto Vitae Civilis. Ao criar o site, os idealizadores do programa tiveram como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para que esta tome consciência de quão prejudicial para o meio ambiente está sendo a geração descentralizada de energia. 

O EcoTecnologia é um blog que aborda diversos temas sobre energia e o futuro do meio ambiente através de notícias e informações bastante interessantes. 

O Greenpeace é uma organização global que a maioria já conhece, mas não é menos importante! O objetivo é defender o ambiente e promover a paz, incentivando as pessoas a mudarem suas atitudes e comportamentos que são demasiadamente prejudiciais. O site traz notícias atuais do Brasil e do mundo sobre tudo que envolva o meio ambiente, inclusive as energias sustentáveis.


Cientistas criam painel solar feito de papel


Os cientistas deram um passo importante na busca de energias “verdes”. Eles conseguiram revestir uma folha de papel com células solares, capazes de converter a luz do Sol em energia elétrica.

Segundo o site Cnet, a vantagem da técnica é produzir painéis solares mais leves e baratos. Como conseguiram imprimir um semicondutor elétrico na folha de papel, os cientistas esperam poder revestir outras superfícies, como plástico ou metal, com a substância.

O projeto foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Pesquisas das Fronteiras Solares da ENI-MIT - parceria do MIT com a companhia de combustível italiana ENI. Atualmente, os painéis solares são feitos de silicone, um material bastante durável, mas cientistas procuram alternativas mais baratas ainda de produzir a energia.

O problema ainda é a eficiência. Enquanto os painéis de silicone conseguem aproveitar vinte por cento da energia solar, as folhas de papel só conseguem absorver dois por cento. Mas, segundo os pesquisadores, o projeto ainda está nas primeiras etapas de desenvolvimento e espera-se que em alguns anos, a técnica seja aprimorada, e a folha de papel torne-se mais eficiente.

Os novos painéis solares


Cada vez mais o ser humano descobre coisas que pareciam ser impossíveis de acontecer e que deixam qualquer um de boca aberta. A mais nova descoberta, feita por cientistas italianos da Universidade Tor Vergata, em Roma, foi a produção de energia elétrica a partir de painéis solares feitos com cascas de frutas, verduras e legumes.

A nova forma de fazer painéis solares substitui o uso do silício (Si) por uma mistura de pigmentos de alimentos que podem ser substanciados biologicamente. A inovação está na elaboração de um material que absorve calor e o transforma em eletricidade. A forma que são feitos é a mesma dos painéis tradicionais, o que muda é a composição química e a espessura da lâmina que é mais fina e pode ser em película, plástico ou vidro. O professor Franco Giannini afirma que a diferença de capacidade de absorção da energia solar entre os dois tipos de painéis é mínima.

Os principais elementos utilizados para produzi-los são os que são jogados fora o que torna o projeto ainda mais interessante. Ocorre uma reutilização das cascas para geração de energia elétrica. Essa tecnologia pode interessar bastante o Brasil, já que possui uma agricultura forte.

Diferentemente dos painéis tradicionais, esses são tridimensionais, o que significa que pode absorver luz em todas as direções, se tornando mais eficientes. Ou seja, mesmo que o céu esteja encoberto de nuvens, ele ainda pode ser uma fonte eficiente de energia solar. Além disso, os preços da energia transformada diminui de 6 a 12 euros por watt para 2 euros por watt e o preço das maquinas para construção dos painéis cai de 15 a 100 milhões de euros para 1 milhão de euros.

Biocombustíveis


Após as Revoluções Industriais ocorreram grandes alterações no modo de produção e consumo da sociedade. A geração e distribuição de energia se tornaram cada vez mais importante para o setor industrial, já que o trabalho feito pelas máquinas só é possível através de energia. Esse processo aumentou a dependência da utilização de combustíveis, principalmente os de origem fóssil (petróleo, carvão mineral e gás natural). O grande problema é que essas substâncias são muito poluentes e após algum tempo irão se extinguir da natureza, não podendo ser reutilizadas. Nesse sentido, faz-se necessário o desenvolvimento de novos combustíveis cuja origem seja renovável, por isso os biocombustíveis surgem como uma alternativa eficaz.
Os biocombustíveis são uma fonte energética orgânica, derivados de matérias agrícolas como plantas oleaginosas, biomassa florestal, cana de açúcar e outras matérias orgânicas.


Existe uma vasta variedade de biocombustíveis, porém os principais e mais utilizados são: biomassa, bioetanol e biodiesel.
1. A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica (animais e vegetais). Organismos que fazem fotossíntese são os principais na produção de biomassa. A produção de lixo por casa vem crescendo de uma maneira significativa e a sociedade atual com o passar do tempo além de consumir mais o que demanda uma maior produção, se esquece que esse próprio lixo pode gerar energia. As principais vantagens de utilizar a biomassa são: baixo custo de operação, devido a simplicidade do processo, facilidade de armazenamento e transporte, por normalmente ser leve, proporciona o reaproveitamento dos resíduos, possui alta eficiência energética e emite menos gases poluentes.

2. O bioetanol é um combustível obtido através da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais (cana-de-açúcar, a beterraba, trigo ou o milho). Todos esses produtos passam por processos físico-químicos e se transformam em combustíveis. As vantagens de utilizar esse tipo de combustível são: tem alta capacidade energética, o que faz com que ele possa ser usado em automóveis adaptados, sua queima não é tão agressiva ao meio ambiente, o que contribui com a redução dos gases que intensificam o efeito estufa.

3. O biodiesel, um dos biocombustíveis mais comuns, é fabricado a partir de plantas (óleos vegetais) ou de animais (gordura animal), e pode ser utilizado nos carros ou caminhões que contenham motores a diesel em qualquer concentração de mistura com o diesel. Ele é produzido através de um processo químico onde o óleo retirado das plantas é misturado com álcool ou metanol e estimulado por um catalisador que provoca uma reação química entre o óleo e o álcool. Após isso, o óleo é separado da glicerina e filtrado. No Brasil, o biodiesel que é vendido nos postos possui em sua grande maioria o diesel, sendo composto por apenas 5% de biodiesel.

Os biocombustíveis com certeza são necessários hoje em dia, já que possibilitam o fechamento do ciclo de carbono (CO2), o que contribui para frear o aquecimento global, sua produção gera empregos e renda no campo e reduz o lixo no planeta, tem menor investimento financeiro em pesquisas, o manuseio e armazenamento são mais seguros que os combustíveis fósseis e especificamente no Brasil, existe bastante áreas de cultivo de plantas que podem ser utilizadas para a produção desse tipo de combustível. Em contrapartida, para serem produzidos eles consomem grande quantidade de energia, aumentam o consumo de água com a irrigação, reduzem a biodiversidade e se forem produzidos em larga escala, possibilitam a redução de alimentos por conta do aumento da produção.

Novo sistema de aquecimento é feito de telhas de vidro, o Solartech.


A SolTech Energy, empresa sueca especializada em energia solar, criou esse sistema de aquecimento com o propósito de substituir os modelos tradicionais que são feitos de concreto ou barro.
As telhas de vidro funcionam da seguinte maneira: contém fendas de ar e são instaladas sobre uma tela preta de nylon. O objetivo é que o calor seja absorvido pela cor escura e faça o ar circular, o que faz com que o ar seja direcionado aos acumuladores para aquecer a água. O Solartech consegue gerar até 350 kWh de calor por metro quadrado (essa quantidade pode variar conforme o ângulo de disposição das telhas, o clima local e a latitude da casa).
Existem três tipos do sistema de aquecimento: O Soltech Alpha (aquece o ar), o Solar Sigma(aquece a água) e o Soltech Power (gera eletrecidade de células fotovoltaicas).
Segundo a empresa que criou o sistema, todos os três têm a mesma concepção estética e vida útil, o que os diferencia é que são adaptados para diferentes aplicações e edifícios. A estimativa é que funcione 40 anos. O interessante do projeto é que além de ter um custo baixo, em pouco tempo o consumidor terá o retorno do investimento.


Brincadeira de criança?


O que era uma simples brincadeira de criança passa ser fonte de energia limpa, sustentável e ecologicamente correta.

A utilização de pipas, que voam a 1000 metros de altitude, como sistema de geração de energia eólica cria um sistema rotacionando sua estrutura e transformando a energia motora em energia elétrica. Com isto, acaba a dificuldade de quem lida com energia eólica; a falta de vento, uma vez que o sistema basea-se em que, quando mais longe do solo se está, maior é a velocidade do mesmo.
Os movimentos das pipas são controlados por computadores e, através de cabos, são ancoradas a uma estrutura que as rotacionam, calculando o melhor ângulo e posição para captar os ventos mais fortes gerando eletricidade a cada momento que a força dos ventos puxa e retrai o cabo.
Para conseguir captar esse vento, foram desenvolvidas pipas gigantes, de 18 m² que seriam capazes de gerar mais de 40 kilowatts cada, que significa o mesmo que 150 turbinas eólicas.


Só pra descontrair queridos leitores! 


Watts?


Dúvidas mais frequentes da população!



Por que a conta de luz é tão cara?


É decorrente das altíssimas taxas de impostos que são cobradas e aos lucros abusivos obtidos pelas empresas.




Por que economizar água ajuda a poupar energia?
A água utilizada para abastecimento não é a mesma das usinas hidrelétricas, portanto, para que a água chegue às casas, ela precisa ser bombeada. A bomba é movida por energia elétrica, na maioria dos casos.



Por que a gasolina polui?

A gasolina é um combustível constituído praticamente de hidrogênio e carbono. Porém, na combustão da gasolina, apesar de o principal produto ser o dióxido de carbono (CO2), outros gases poluentes também são liberados. Há acessórios no carro, os catalizadores, que transformam esses gases em substâncias inofensivas. Entretanto esses catalizadores não exercem a função perfeitamente e deixa alguns poluentes escaparem.




Por que a necessidade de novas fontes de energia?

O petróleo é uma fonte de energia não renovável e um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Com o consumo atual, a tendência é que as fontes se esgotem, por isso a urgência de se estabelecerem novas fontes viáveis economicamente e de preferência limpas e renováveis.

Energia Renovada


Consórcio pretende gerar energia elétrica a partir do calor do maior deserto do mundo em detrimento das usinas nucleares alemãs



Devido às altas temperaturas no Saara o consórcio Desertec preparou um projeto de implantação de painéis solares nas dunas do deserto ainda para este ano. Caso tudo ocorra dentro do prazo a Espanha já receberá energia elétrica oriunda do Saara.
O funcionamento será bem simples: os painéis metálicos direcionarão a luz solar para tubulações onde a água evaporará. Desta forma, haverá pressão suficiente para fazer girar as turbinas que produzirão energia elétrica. A usina funcionará 24 horas por dia por conta do armazenamento do calor em grandes tanques de sal derretido. No auge do projeto (2050) a produção irá beirar a casa dos 500 gigawatts de volume de energia que serão transmitidos por cabos de alta resistência que garantem o mínimo de perdas.
A ideia é atender ao consumo energético da Europa, Oriente Médio e norte da África em 2050. Para isso nos próximos 38 anos haverá um investimento de pelo menos 400 bilhões realizado pelo consórcio. A expectativa é de que 15% de toda energia consumida na Europa seja produzida pela usina, tarefa difícil já que as placas solares ainda são muito ineficientes. Desta forma, haverá uma grande “limpeza” energética devido a necessidade de fechamento das usinas nucleares alemãs até 2022. Assim, elas darão lugar às usinas solares do Marrocos (1º lugar a serem instalados os painéis metálicos). Com as recentes mudanças ocasionadas pela “Primavera Árabe” o consórcio acredita que os países da região se mostrarão mais abertos devido à dimensão do projeto.

Carros elétricos no Brasil, difícil mudança?


No século XXI o que mais se debate é sobre a natureza e o planeta terra, questionando a hegemonia atual das energias não renováveis. A questão é como faremos essa substituição. Em média, carros liberam 120 gramas de CO2 a cada quilômetro, agora imaginem, as nações tomando medidas para que as taxas de CO2 lançadas no ar cheguem a ser nulas, será que deixariam os carros de lado?
Os carros elétricos são a grande sensação das novas concessionárias mundo afora, por ser um meio de transporte sustentável. Apesar disso, o Brasil terá que percorrer um longo e difícil caminho para a sua implantação, simplesmente por falta de incentivos públicos e de infraestrutura. Para que ocorresse a implantação desse carro no país, seria necessária toda uma reformulação nos postos e arredores para adaptação das cidades ao novo veículo.
O grande diferencial do carro elétrico é a utilização de energia limpa, ou seja, não há liberação de gás carbônico para a atmosfera, além de seu baixo custo de rodagem. Em um carro deste tipo você anda 110 km e gasta R$ 5,28. Esse é o valor dos 26,4 kW/h necessários para recarregar as 48 baterias de laptop que alimentam o motor de um Nissan Leaf (um carro elétrico), por exemplo. Percorrer a mesma distância em um veículo a álcool, com consumo de 16 litros de combustível a R$ 1,80 por litro, custaria R$ 28,80. Ainda existem carros elétricos que são auto funcionais. Desta forma, ele próprio se recarrega, por meio de frenagem, luz solar ou energia cinética, que é o caso do Circular Economy 4L, que foi criado para a montadora francesa Renault.
Circular Economy 4L

O que será de nós?


Não é novidade para ninguém que quase todas as potências mundiais não adotaram medidas para a preservação do planeta, muito pelo contrário, continuam desmatando as suas florestas, emitindo gases tóxicos na atmosfera e acabando com os recursos hídricos do planeta. Essa situação, de destruição do planeta terra, só continua até hoje porque esses países, autodenominados, desenvolvidos não tomam as medidas necessárias para a preservação. Atividades sustentáveis estão sendo propostas há décadas.
Sustentabilidade, esse termo é usado para definir ações e atividades humanas que visão atender as necessidades humanas sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, esse termo está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, utilizando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Nos dias de hoje é muito fácil vermos essa palavra estampada em várias conferências, revistas e jornais falando sobre a preservação do planeta, mas as grandes potências mundiais entenderam o significado? A sua economia, pelo menos, não entendeu.
Reuniões e conferências que não dão resultados significativos, tomando o exemplo mais recente da Rio +20, são fatores que contribuem para o não entendimento das grandes economias. Existem diversas razões, ou desculpas, que os países desenvolvidos utilizam para justificar os acordos que não fazem muita diferença na situação atual do planeta, dentre eles o atraso da economia do país se reduzirem as atividades das grandes indústrias, e suas grandes chaminés. Existem filtros de gases tóxicos que podem ser colocados nessas chaminés, mas novas desculpas são criadas, dessa vez alegando que esses aparatos são muito caros.
Atividades sustentáveis, viáveis, podem ser adotadas para a redução de gases na atmosfera. A utilização de meios de transportes alternativos é uma solução para o problema. No mundo onde tudo que beneficia a economia é interessante e viável, não importa o quanto custe, o homem parece ter, pelo menos, encontrado um ponto em comum com a natureza.

Alguns países da Europa já adotaram, há muito tempo, bicicletas e metrôs subterrâneos para substituir os carros e, consequentemente, reduzir o número de veículos em circulação e a emissão de gases tóxicos.
Outra atividade sustentável, é a redução do consumo de alimentos industrializados. Essa atitude além de melhorar as condições de saúde da população, combatendo a obesidade e problemas cardíacos causados pelo consumo exagerado desses produtos, também vai reduzir a quantidade de lixo jogado em rios, córregos, esgotos e lixões. Levando em conta que quase todos esses alimentos vêm em embalagens que não são biodegradáveis, a sua redução iria melhorar as condições de vida das populações que vivem próximos a esses locais.
Existem vários tipos de atividades sustentáveis que ainda não foram citadas. Uma delas é a utilização de fontes de energia renováveis, ou também chamadas de fontes alternativas, sendo algumas delas a energia eólica, nuclear e solar. Nenhuma dessas é muito utilizada pelos homens, ora por ser muito cara ora por ser muito perigosa. Se essas fontes fossem realmente relevantes e lucrativas para o sistema capitalista nenhuma delas sofreria restrição alguma por parte dos governos.
A energia eólica é gerada a partir do vento, onde grandes hélices são instaladas em áreas abertas, os chamados parques eólicos, sendo que, os seus movimentos geram a energia elétrica. É uma fonte de energia inesgotável, porém pouco utilizadas. Como tudo tem seus prós e contras, esses parques eólicos, além de gerar a energia, também gera muito barulho causando a poluição sonora, um dos fatores para a não utilização dessa energia.


A energia solar é gerada a partir da captação da radiação solar que é transformada em calor ou eletricidade. Também é uma energia limpa e inesgotável, porém a implantação das placas solares que captam a radiação tem um custo financeiro muito alto.

A energia nuclear, dentre as listadas, é a mais utilizada, é gerada a partir do Urânio que, quando desintegrado libera uma grande quantidade de energia. Embora não produza poluentes, o lixo nuclear é um fator negativo além dos riscos de vazamento, tomando como exemplo a acidente nuclear do Japão no ano passado.

Essas são algumas medidas que podem ser tomadas a longo prazo, medidas em curto prazo podem ser tomadas a partir da utilização de combustíveis alternativos como o etanol e o biodiesel. Além de emitirem muito menos gases tóxicos na Camada de Ozônio, contribuem para o aumento de pessoas empregadas nas zonas rurais do país, são fontes renováveis e reduzem a dependência dos combustíveis de origem fóssil, que são o carvão mineral, o gás natural e o petróleo.
Agora que já apresentamos vários tipos de atividades para um futuro mais sustentável, percebemos que não existem muitas razões para os países desenvolvidos não adotarem algumas dessas atividades. Algumas têm que ser tomadas em longo prazo, como a redução do consumo de alimentos industrializados pelos orgânicos, mas outras podem ser tomadas a curto e médio prazo, como a instalação de ciclovias e metrôs para a redução da quantidade de carros nos centros urbanos.
Não tem como o planeta conseguir gerar mais recursos naturais se nós não nos mobilizarmos e começar a ajudar em troca. Isso não é uma coisa tão difícil, não custa nada nós plantarmos uma ou duas árvores, reduzir o tempo de banho e começar a andar mais de bicicleta. Se as grandes
potências mundiais não fazem, nós temos que tomar a iniciativa para um mundo melhor.

Usina de Belo Monte: Energia ou Impacto Ambiental?




A usina hidrelétrica de Belo Monte é um projeto que tem como objetivo implementar um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu, no Pará, fazer sua barragem e fornecer energia para mais de 26 milhões de pessoas. O diferencial dessa usina é que ela distribui energia limpa e é a terceira maior usina do mundo e inteiramente brasileira.

Como todos os outros projetos esse não iria ser diferente, haverá muito impacto ambiental em curto prazo. Índios que moram na região serão despejados por conta da barragem e a sua criação irá inundar cachoeiras e trechos onde peixes se reproduzem, afetando a economia de pescadores que habitam o local. Patrimônios históricos tais como pinturas rupestres e ossos de dinossauros ficarão perdidos para sempre embaixo das águas. A obra geraria milhares de empregos, mas, ao final dela, restariam apenas 900 postos de trabalho. Pelas condições do nível do rio ocorrerá mudanças nas condições de navegação, causada pela formação dos reservatórios. Ocorrerá o aumento do barulho e da poeira com incômodo da população e da fauna, causado pela instalação da infraestrutura de apoio e das obras principais. Com a existência da usina na região a população crescerá de forma desordenada podendo aumentar as desigualdades sociais.
Apesar de todas as desvantagens existentes na construção da usina de Belo Monte existem também os pontos positivos. A construção da usina irá melhorar de certa forma as condições de vida de quem habita a região com o remanejamento da população dos palafitas. O dinheiro investido para a construção da usina, será utilizado também como uma injeção, para empregos, saúde, agricultura e atração de indústrias. Para todos a energia será de maior qualidade e mais barata, sendo o acesso mais fácil. Também haverá o aumento da quantidade de energia a ser disponibilizada para o Sistema Interligado Nacional, que melhorará a vida de pessoas que vivem em precárias condições de vida.

Será que vale a pena enfrentar todos os pontos negativos por essa energia renovável? O que vocês acham? Deem sua opinião!

LHC, ACELERADOR DE PARTÍCULAS E BÓSON DE HIGGS



As dúvidas sobre o surgimento do universo sempre nos cercaram, e a fim de esclarecer a esse e a outros questionamentos foi criado o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Grande Coliso de Hádrons) que simula a explosão do Big Bang. O acelerador promove a colisão de partículas, que estão com velocidades aproximadas a da luz, gerando assim a quebra dos prótons em fragmentos infinitamente menores. Esses fragmentos são analisados, dentre eles há a possibilidade de conter o famoso bóson de Higgs. Segundo o físico britânico Peter Higgs todas as partículas que foram formadas após a colisão chamada de Big Bang não possuíam massa, impossibilitando a formação do universo, porém após o resfriamento do cosmos surgiu o “campo de Higgs”, um campo de força invisível que continha bósons. Através da interação das demais partículas com os bósons essas ganham massa e somente assim formam o universo.